Bruna Drews, ex-repórter da Band que acusou o apresentador José Luiz Datena de assédio e depois voltou atrás com uma carta em que se retratava, agora diz que foi “induzida” a assinar o documento.
Em postagem no Instagram, Drews escreveu: “Eu não menti. Fui induzida e mal orientada a assinar um documento que não condiz com a realidade. A verdade é que meu processo de assédio sexual contra o apresentador inexplicavelmente foi arquivado”.
A ex-repórter disse que “não houve investigação policial”, e que agentes da polícia não ouviram seu depoimento, nem o de nenhuma testemunha. “A justiça não me permitiu brigar pelos meus direitos”, definiu.
“A situação se inverteu e acabei processada por calúnia e difamação, mas não tinha condições psicológicas e financeiras para encarar mais esta briga. Fui induzida a fazer um acordo. No entanto, não estava totalmente consciente das consequências cíveis e criminais de declarar fatos que não aconteceram”, comentou ainda.
Drews repetiu que os fatos do caso, ou seja, o suposto assédio de Datena, “aconteceram como havia declarado inicialmente”. A ex-repórter ainda contou que uma reunião com sua família, que “sofre junto [com ela] todos os reflexos do ocorrido”, foi o que a convenceu de voltar atrás novamente.
“Mais uma vez eu digo: EU NÃO MENTI. Mulheres que passaram por isso sabem como é difícil encarar essa briga e vencê-la. Por último, quero deixar claro que não recebi nenhuma compensação financeira para cometer o ato errôneo de assinar a tal carta. Sigo com a minha moral e integridade intactas. Minha consciência está tranquila”, disse ainda.
Drews encerrou o depoimento dizendo que só quer “se livrar de uma situação que estava acabando com a [sua] saúde”.