Em sua primeira entrevista abordando a condenação por estupro coletivo, o jogador de futebol Robinho expressou alegações severas contra o judiciário italiano. Ele insinuou que o tratamento recebido pelas autoridades teria sido diferente se ele fosse um atleta italiano de pele branca.
Robinho, que enfrenta uma condenação por um episódio de estupro coletivo ocorrido em 2013 envolvendo uma cidadã albanesa em uma boate de Milão, onde na época atuava pelo Milan, criticou o sistema judicial do país. “Aqueles responsáveis por aplicar a justiça, que permanecem inativos perante atos de racismo, são os mesmos que emitiram minha condenação. Sendo negro e desprovido de influência, a situação teria sido distinta caso eu fosse italiano e branco”, declarou o atleta.
Condenado em três diferentes instâncias da justiça italiana, o jogador enfrenta acusações graves que repercutem além das fronteiras esportivas, inserindo-se em debates maiores sobre equidade racial e justiça.