Há meses, estamos cobrindo o aumento no número de roubos e furtos de automóveis. Os altos índices de violência aumentaram 4% os seguros automotivos em setembro e 38,5% nos últimos 12 meses. Em estados como Minas Gerais, o valor da cobertura mais do que duplicou, atingindo um aumento de 114% em um ano.
Os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) corroboram a experiência vivida por Nathália Fernandes. Em janeiro de 2021, ele iniciou a procura pelo Volkswagen T-Cross Comfortline, o carro zero que desejava. Na época, cotou o seguro por R$ 2,5 mil. “Após finalmente adquirir o automóvel, o seguro com as mesmas coberturas saltou para R$ 6 mil. Fiquei apavorada quando vi”, contou.
Nathália resolveu diminuir a cobertura, que, anteriormente, era para roubo, furto, incêndio, colisão com perda total, alagamento e danos materiais a terceiros. “Selecionei um seguro que apenas cobre roubo, furto e incêndio, porém com serviço de guincho incluso, e o preço total foi de R$ 4.800,00. Estou insegura, mas farei um upgrade quando tiver mais folga”, informou.
Uma análise financeira da coluna Youse revelou que o seguro total do carro de Nathalia, que cobre roubo, furto, incêndio, alagamento, danos materiais a terceiros, colisões e reparos da lataria, teria um custo de R$ 7.455.
O aumento da violência e o consequente encarecimento do seguro fazem com que as pessoas busquem formas mais baratas de manter o automóvel seguro. Selecionamos as opções mais populares do mercado, com vantagens e desvantagens em relação à cobertura tradicional: