Foi preciso uma mensagem vinda “do além” para reacender uma das histórias de amor mais comentadas do esporte brasileiro.
Em uma carta psicografada divulgada nesta sexta‑feira (25), o tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna teria declarado que “o verdadeiro amor da minha vida foi Adriane Galisteu”. O texto, lido no canal “O Espiritualista”, no YouTube, rapidamente dominou as redes e colocou o nome do piloto de volta aos assuntos mais falados do país.
A gravação foi publicada às 8h da manhã e, em poucas horas, já somava milhares de comentários — muitos de fãs divididos entre a surpresa e a nostalgia. Segundo o portal Correio 24 Horas, a revelação “surpreendeu seguidores e reacendeu debates antigos sobre o envolvimento dos dois” .
O que a carta diz
No trecho sobre a vida afetiva, o suposto Senna afirma que Galisteu, a modelo que o acompanhou nos oito meses finais antes do acidente fatal em Ímola, 1994, foi seu grande amor, mas que a relação enfrentava resistência familiar:
“Com ela senti um amor verdadeiro e profundo, mas minha família não gostava dela. Muitas vezes tentaram nos separar.”
A carta ainda menciona Xuxa Meneghel, ressaltando carinho e importância, porém descrevendo o namoro como “conturbado” e marcado por “possessividade”.
Quem recebeu a mensagem
O texto é atribuído ao médium Lino Zechetto e teria chegado primeiro ao portal Ayrton Senna do Brasil, antes de ser narrado em vídeo pelo “O Espiritualista”. Nem o Instituto Ayrton Senna nem a família do piloto comentaram oficialmente o conteúdo até o fechamento desta reportagem.
Reações nas redes
Nos grupos de fãs, a psicografia dividiu opiniões. Parte do público celebra o “reconhecimento tardio” de Galisteu, enquanto outros apontam a ausência de confirmação dos parentes como razão para cautela. Especialistas em espiritismo lembram que mensagens psicografadas carecem de comprovação científica e costumam ser recebidas como ato de fé.
Contexto e números de Senna
- Títulos mundiais: 3 (1988, 1990, 1991)
- Vitórias: 41
- Pódios: 80
- Poles: 65
Ayrton Senna morreu em 1º de maio de 1994, aos 34 anos, durante o GP de San Marino. Desde então, sua memória permanece viva em tributos, documentários e, agora, também em supostas mensagens do plano espiritual.
Mesmo sem validação oficial, a nova psicografia já pauta discussões sobre qual romance mais marcou o ídolo brasileiro — e mostra que, trinta anos depois, qualquer detalhe sobre a vida íntima do piloto continua a mobilizar a atenção dos fãs.