”Tenho capacidade para o cargo”, diz Dr. Rey sobre ser ministro da Saúde

Dr. Rey participou de uma entrevista com a jornalista e colunista Fábia Oliveira e falou sobre o seu pedido para ser o novo ministro da Saúde, do atual governo do presidente Jair Messias Bolsonaro. 

Durante a conversa, o médico contou que não esperava as diversas críticas e zoações que iria receber. Além disso, ele deixou claro que não quer nada do Brasil e confirmou que tem capacidade para assumir o cargo.

“Não sei por que me zoaram. Eu não quero nada do Brasil e os meus diplomas mostram a minha capacidade. É mais fácil rejeitar e zoar das pessoas. Como eu tenho zero autoestima, a minha mãe limpava chão e fui criado em uma favela que não existe mais na Ilhabela, periodicamente, eu volto ao Brasil querendo ajudar. Sempre zoado, sempre rejeitado e com vários memes. Eu queria trazer a ciência, o que os gringos me ensinaram”, disse.

Rey também contou que tem todo um planejamento e até um medicamento para ajudar contra o covid-19: “É um medicamento feito aqui na Califórnia e que foi letal contra o Ebola e está funcionando maravilhosamente na medicina americana. Não quiseram me ouvir. Fui zoado todos os dias. Se me perguntarem o motivo, eu não sei. Será que é porque eu tenho a voz um pouco feminina, o jeito feminino? Mas isso eu sempre tive, a minha família toda tem! Será porque eu fui um produto criado pela mídia e isso há 20 anos? Não sei. Tem que rir para não chorar. Mas eu tinha e tenho capacidade e conhecimento para o cargo”.

Em seguida, ele falou que dinheiro não é problema para ele e que ele de fato, quer ajudar o Brasil: “Podem me rejeitar mil vezes, me zoar mil vezes porque a minha intenção é só ajudar a minha pátria. Dinheiro não é problema para mim. Nos Estados Unidos, eu faço 100 mil dólares por dia. É total perda de dinheiro voltar para o Brasil, mas eu volto por amor à pátria”.

No final da conversa, Dr. Rey contou que não está no Brasil, mas que largaria tudo caso fosse escolhido como ministro da Saúde: “Eu praticamente vivo no Brasil, viajo muito porque tenho casas, clínicas e negócios no mundo todo, mas eu moro praticamente no meu país. Não seria um problema pra mim. Eu só não estou agora na minha casa em São Paulo porque eu e minha família fomos muito humilhados”.