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Acusado de assédio moral, técnico pede demissão da seleção feminina da Nova Zelândia

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Após ser afastado do comando da seleção feminina de futebol da Nova Zelândia, o treinador Andreas Heraf renunciou ao cargo. Segundo o “New Zeland Herald”, o técnico pediu demissão depois que começou a ser investigado por cometer “assédio moral” e promover a “cultura do medo” entre as jogadoras. As atletas denunciaram por meio de uma carta, assinada por 12 delas e enviada à Federação Neozelandesa de Futebol.

Quando a notícia surgiu em junho, o austríaco alegou que tudo não passava de uma “teoria de conspiração” por atletas que não se adaptavam com o seu “estilo europeu”.

“As jogadoras se opõem ao meu estilo europeu, com altos padrões e altas expectativas de profissionalismo. Elas preferem uma cultura divertida e familiar, com foco em fazer vídeos divertidos e postar nas redes sociais. Isso não é um problema para mim, se você disser que está 100% comprometido com o que concordamos em fazer”, disse, segundo o GloboEsporte.com.

A relação do treinador com as jogadoras já havia balançado quando ele criticou publicamente as atletas após a derrota por 3 a 1 para o Japão. Segundo Heraf, existia uma “grande diferença de qualidade” entre os times.

Vale lembrar que a federação igualou os salários das equipes feminina e masculina. O acordo também garantiu prêmios, direitos de imagem e condições de deslocamentos iguais para todos os atletas que representam o país na modalidade.

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