A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer em que apoia a suspensão da decisão judicial que removeu Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Esta ação ratifica a posição anteriormente tomada pelo Procurador-Geral da República, endossando o pedido de recondução do dirigente ao seu posto na entidade máxima do futebol brasileiro.
A intervenção da AGU ocorre em um momento decisivo, influenciando na potencial resolução do impasse jurídico que envolve a CBF e o comando da instituição. A manifestação de 13 páginas remetida ao ministro do STF, Gilmar Mendes, frisa que o restabelecimento dos efeitos do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro seria pertinente.
O TAC, foco do debate, havia sido anulado pela Justiça do Rio de Janeiro, levando à destituição de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF no início de dezembro. No entanto, a AGU argumenta pela necessidade de revogar tal anulação, o que possibilitaria a reativação do acordo e, por consequência, a volta de Rodrigues ao cargo previamente ocupado.
Essas recentes manifestações da AGU e da PGR atendem a uma solicitação do ministro Gilmar Mendes, que requereu posicionamento dos órgãos em um prazo exíguo de 24 horas. Com as contribuições pertinentes agora apresentadas, a expectativa é que o ministro Mendes delibere em breve sobre a situação, potencialmente alterando o panorama administrativo da CBF e definindo o futuro da presidência da confederação.