Após a frustração da eliminação nos pênaltis contra o CRB, o técnico Rogério Ceni analisou o confronto válido pelas quartas de final da Copa do Nordeste. Com um empate sem gols no tempo regulamentar, o Esquadrão Tricolor viu o sonho da decisão regional escapar nas cobranças alternadas.
De acordo com o comandante, “não cedemos chances ao adversário, que marca com jogadores de muita forma, marca principalmente individualmente, o meio campo corre o campo todo.” Ceni ressaltou que “criamos as oportunidades, seja em bola parada, como aquela que parou na trave, a cabeçada do Arias, a bola do Everton para o Cauly, cara a cara.”
Pênaltis amargos
Nos pênaltis, o goleio Marcos Felipe ficou longe de brilhar, não chegando perto de defender nenhuma das cobranças do CRB. “Treinamos muitos pênaltis nos treinos, ele foi muito bem, logicamente enfrentando batedores que ele conhece muito mais,” ponderou Ceni, admitindo que “infelizmente, hoje não aconteceu.”
“Aliás, nem esperávamos chegar aos pênaltis, era um jogo possível de vencer no tempo normal,” lamentou o treinador, que foi questionado sobre o impacto da eliminação nas próximas partidas.
Foco no brasileiro
“É sempre doloroso quando você perde uma final, como foi o caso do clássico, ou é eliminado de uma oportunidade grande. Mas nós temos que seguir trabalhando, não tem outra receita,” pontuou Ceni, que enxerga a pausa como uma chance de “recuperar e treinar nesses dias, porque, independente de estar na final ou não, a dificuldade do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil continua a mesma.”
O foco agora é o confronto contra o Atlético-MG, no próximo domingo, às 16h, na Arena MRV, pela 7ª rodada do Brasileirão.
