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Bahia encanta nos gramados, mas títulos ainda não chegaram

Bahia encanta suas torcidas com uma sequência de oito partidas invictas, mas sofre eliminações no Baiano e na Copa do Nordeste. A busca pelo título continua.

Avatar De Portal Chicosabetudo

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Bahia

Uma contradição se estabeleceu no Tricolor. Enquanto o Esquadrão de Aço encanta com sua atuação nos gramados, gerando impressionantes sequências sem derrotas no tempo normal – como a série de oito partidas -, a ansiedade por títulos ainda não foi saciada. O time perdeu a decisão do Campeonato Baiano e foi eliminado, no último domingo, na semifinal da Copa do Nordeste diante do CRB, na Fonte Nova.

Apesar do vexame caseiro contra uma equipe alagoana que cumpriu seu papel relativamente bem, o Bahia é o vice-líder da Série A do Brasileirão. Até aqui, o Tricolor faz sua melhor campanha na era dos pontos corridos, com quatro vitórias, um empate e apenas um revés. Além disso, conta com um elenco consistente, um treinador jovem e vitorioso em Rogério Ceni, e um investimento recorde na história do clube com a SAF do Grupo City de Futebol.

Dessa forma, as expectativas são altas não apenas na competitividade, mas também nas conquistas. O que intriga os torcedores é que o mesmo time, com poucas alterações, que ocupa a segunda colocação do Brasileirão, não conseguiu os objetivos maiores nas competições “mais tranquilas”, o estadual e o regional.

Reflexão e foco em novos desafios

Após a derrota nos pênaltis, Ceni lamentou a falta de um título no primeiro semestre e comentou que os desafios daqui em diante são maiores. “Lamento muito não estar na final da competição. É sempre melhor estar na final, tem uma atmosfera melhor para trabalhar. Mas agora é parar, refletir, treinar. A dificuldade do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil é maior. Lamento não ter conseguido um título no primeiro semestre. Dentro da nossa programação era importante a conquista de um título”, disse.

Na avaliação do treinador, o Bahia criou chances para vencer, mas faltou sorte e capricho nas definições ofensivas. “Tivemos boas jogadas, o goleiro fez uma grande defesa no final. Talvez não em um volume tão grande, mas boas chances. Faltou calma na decisão e um pouco de sorte. Jean Lucas finalizou na trave duas vezes. Isso faz diferença em um jogo eliminatório”, comentou.

Marca positiva e determinação

Ceni ressaltou que a equipe tem condições de vencer decisões, e que todos os jogos são vistos com a mesma relevância. “Muitas vezes a gente venceu. São 17 jogos com 15 triunfos e dois empates na Fonte Nova. Uma marca que acho que não é tão costumeira para o clube. Mas é sempre doloroso quando você perde uma final, ou é eliminado. Temos que continuar trabalhando. Não conheço outra receita.”

“Acho que hoje jogamos como fizemos em outros jogos do Brasileiros, tentamos, fizemos trocas no ataque. O estilo de jogo é sempre para frente, tentando vencer. Infelizmente a trave atrapalha, o goleiro adversário faz grandes defesas, mas nós criamos as chances”, argumentou.

Abatido, o meia-atacante Thaciano pediu desculpas ao torcedor por mais um título escapar na temporada. “Triste, a gente lutou, batalhou, mas infelizmente o gol não saiu. É seguir, o Campeonato Brasileiro está aí e precisamos dar sequência. Acho que aquele detalhe que faltou para sair o gol, se a gente tivesse caprichado mais. A gente está triste, temos que pedir desculpas ao nosso torcedor pois queríamos chegar nessa final”, afirmou o artilheiro, com nove gols.

“Um jogo difícil, de mata-mata, jogo único. Coisas do futebol, mas o ano tem sido positivo, muitos jogadores chegaram, estamos construindo um time com uma mentalidade de brigar por todos os campeonatos, estamos brigando, fazendo o nosso melhor. Nesses jogos a gente vai aprendendo e nos fortalecendo para vencer nas próximas oportunidades”, completou.

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