Muito pressionado pela sua torcida, o Bahia joga nesta quarta-feira (13) contra o Sergipe, pela sexta rodada na Copa do Nordeste. No quarto lugar do regional, com nove pontos, a equipe precisa vencer para se manter entre os classificados e recuperar a confiança dos adeptos.
No último domingo (10), o Esquadrão de Aço ficou no empate em 0 a 0 com o Vitória e sentiu a ira do público, que clamou pela saída do técnico Enderson Moreira. Mesmo com os fortes protestos, o comandante permaneceu.
“A gente confia no trabalho de Enderson. Ele chegou no ano passado e o Bahia estava em um momento difícil na Série A e trouxe bons resultados. A gente acompanha na beira do campo, sabe da capacidade do treinador e segue o trabalho normalmente”, declarou o vice-presidente do clube, Vitor Ferraz.
Sobre a pressão que a equipe vive nos últimos dias, o meia Shaylon indicou que o desempenho está positivo, mas os resultados ainda não são os esperados.
“Acho que a gente vem fazendo bons jogos, de nível tático, do grupo. Acho que a gente está se entrosando mais. O que falta mesmo são os triunfos. O futebol conta muito o resultado. Quando o resultado não vem, parece que as coisas não estão da melhor maneira”, explicou.
O Bahia não terá o volante Gregore, o meia Marco Antônio e o atacante Élber, lesionados. Por outro lado, os volantes Elton e Yuri, os atacantes Rogério e Arthur Caíke, e o centroavante Fernandão, que vinham treinando normalmente e podem surgir como novidades.
Sergipe
Com cinco jogos e cinco derrotas no regional, o Sergipe chega para o jogo com a moral baixa. No entanto, o técnico da equipe, Leandro Campos, ainda discursa por uma reação. Segundo ele, é o momento de “alimentar a esperança”.
“É nossa última cartada na Copa do Nordeste! Então é muito importante nós entendermos que temos a intenção de alimentarmos essa esperança, embora seja muito difícil e todos estão conscientes disso. Para conseguirmos a classificação, precisamos de três vitórias, sendo duas contra times de Série A. Então dentro de uma condição de classificar temos que acreditar, mas é muito difícil. Por conta disso, nesse jogo contra o Bahia vamos modificar um pouquinho da nossa estrutura de jogo porque queremos, em Salvador, ter uma organização defensiva melhor e ter uma transição ofensiva mais veloz”, declarou.
