Sob a batuta de Rogério Ceni, o Tricolor de Aço tem deslumbrado sua torcida na Arena Fonte Nova. Desde a goleada de 4 a 1 sobre o Galo Mineiro em dezembro passado, o Esquadrão ostenta uma hegemonia de 17 partidas sem derrotas em seus domínios, com 15 vitórias e apenas dois empates nesse período.
Entretanto, esses tropeços foram decisivos e custaram caro: o vice-campeonato no Baianão após igualar em 1 a 1 com o Leão na decisão, desperdiçando a oportunidade de conquistar o título ou mesmo levar aos pênaltis, e a cruel eliminação nas semifinais da Copa do Nordeste frente ao CRB, após empate em 0 a 0 e queda nos pênaltis, no último domingo.
“É sempre doloroso perder uma final ou ser eliminado. Temos que continuar trabalhando, não conheço outra receita”, lamentou Ceni. O comandante tricolor reconhece a constância do time em seus domínios como protagonista, mas não conseguiu evitar os deslizes nos momentos cruciais: “Jogamos como nos outros jogos do Brasileirão, tentamos, fizemos trocas no ataque. O estilo é ofensivo, pra frente, tentando vencer. Infelizmente a trave atrapalhou, o goleiro adversário fez grandes defesas, mas criamos as chances.”