No último sábado, o esquadrão do Bahia enfrentou um revés inesperado ao ser superado pelo River do Piauí, marcando sua primeira derrota do ano com a equipe principal. O confronto, realizado em Teresina pela Copa do Nordeste, terminou não favorecendo o time comandado por Rogério Ceni, que salientou a ineficácia ofensiva como a pedra no sapato da equipe na ocasião.
Rogério Ceni, treinador do Bahia, explicitou as alterações táticas feitas durante o intervalo, visando melhorar o poder ofensivo da equipe. A inclusão de Thaciano no ataque e de Jean no meio de campo tinha como objetivo principal aumentar a qualidade e a precisão das infiltrações e do jogo de passes, especialmente em um gramado prejudicado pelas condições climáticas. Apesar de criar ‘seis ou sete oportunidades claras’ de gol, como mencionado por Ceni, o time não soube capitalizar as chances, falhando no quesito finalização.
Adicionalmente, o técnico mencionou o factor condição do gramado, que se tornou um desafio adicional, afetando a fluidez do jogo de ambos os times, especialmente durante periodos de chuva. A questão do posicionamento e das funções dos jogadores em campo também foi discutida, com um foco particular no papel de Thaciano e as complicações decorrentes de seu desejo de avançar, o que deixou lacunas no meio-campo.
No âmbito coletivo, Ceni foi franco ao admitir que o Bahia não atendeu às expectativas, e que fatores como o ‘azar’ ou falta de calma nas finalizações contribuíram para o resultado desfavorável. Apesar disso, o treinador não deixou de expressar sua gratidão pela calorosa recepção por parte dos torcedores locais, evidenciando o respeito e a hospitalidade encontrados em Teresina.
Com esse resultado, o foco do Bahia agora se volta para a próxima rodada da Copa do Nordeste, onde buscará redenção ao enfrentar o América-RN na Arena Fonte Nova. A partida, agendada para a próxima quinta-feira às 20h, promete ser um momento crucial para a equipe reafirmar seu potencial e buscar voltar ao caminho das vitórias.
