No primeiro treino com bola visando o jogo de amanhã, às 22h, contra o Luverdense, pela Copa do Brasil, na Arena Fonte Nova, o treinador do Bahia Sérgio Soares resolveu fazer um clima de mistério em relação ao time que vai entrar em campo e fechou os portões para a imprensa. Tudo para evitar surpresas diante de um time que não traz boas lembranças ao torcedor tricolor.
Foi no dia 15 de maio de 2013, também pela Copa do Brasil e também na Arena Fonte Nova, que o Luverdense conseguiu a façanha de eliminar o Bahia da competição nacional. Após levar 2 x 0 no jogo de ida, no estádio Passos das Emas, em Mato Grosso, o time comandado, na época, por Eduardo Barroca conseguiu vencer a etapa de volta por apenas um gol, marcado por Rafael Donato, e deu adeus à Copa.
É bem verdade que os tempos do Tricolor eram outros. O time tinha acabado de ser goleado pelo seu maior rival, o Vitória, por 7 x 3, em plena Arena Fonte Nova, e demitido Joel Santana do cargo de treinador. Neste ano as coisas estão caminhando bem diferentes. O Bahia vem de um vice na Copa do Nordeste e de um Bi-Campeonato Baiano. Sem falar que começou bem a Série B com um empate e um triunfo. No entanto, todo cuidado é pouco.
O Tricolor, como empatou a primeira partida em Lucas do Rio Verde em 0 x 0, precisa de um triunfo simples para garantir a classificação para a próxima fase. Apesar de não ter confirmado, a tendência é de que Sérgio Soares utilize o que ele tem de melhor para esta importante decisão.
“O time deles é bom. Tem o Ciro, que passou por aqui, é muito rápido. Marcam bem. Agora que a gente conhece o time deles, o professor deve passar algo mais detalhado. Não sabíamos muita coisa, agora conhecemos bem e ele vai passar as características de cada um”, disse o atacante Zé Roberto.
No DM – O atacante Kieza, que sofreu um estiramento grau dois na coxa na primeira partida contra o América-MG, na 1ª rodada da Série B, segue em tratamento no DM do clube. De acordo com o médico Luiz Sapucaia, o jogador deve voltar em 3 semanas.
“Ele tem feito fisioterapia em dois turnos, o pessoal tem intensificado o tratamento. No ritmo que vai, imagino que se recupere em 15 a 21 dias.”
Já o meia Tchô, que vai ter que passar uma cirurgia por conta de uma pedra na vesicular biliar, está com a previsão de voltar aos gramados entre 45 e 60 dias.
Fonte: Tribuna da Bahia