A primeira partida entre Vitória e Bahia, neste ano, será uma oportunidade para João Burse e Renato Paiva, treinadores dos times adversários, se encontrarem. Do lado Rubro-negro, um técnico que se mostra bem informado sobre o futebol, mas ainda falta-lhe experiência prática. Do lado Tricolor, um estrangeiro, português e que parece ter como foco o futebol ofensivo.
Além das diferenças, os dois técnicos também têm algumas semelhanças, começando pelo esquema tático. Renato Paiva logo determinou um 4-3-3 ao colocar o time em campo. Estratégia também seguida pelo Vitória de João Burse. Apesar de terem alguns pontos parecidos, o sistema usado pelo Bahia é mais ousado, com as linhas de defesa bem mais altas e o goleiro Marcos Felipe atuando como líbero.
A maior diferença tática está na ofensiva. O time do Bahia consegue progredir pelos lados, usar os extremos e avançar as linhas de forma conectada. Em contrapartida, o Vitória até o momento tem tentado imitar isso, mas o time está acostumado a investir em bolas longas e falta de agilidade no meio de campo.
Outra diferença relevante está no modo como as duas equipes se comportam durante o ataque. O time de Renato Paiva tem um falso 9, que é Ricardo Goulart, que gosta de finalizar as jogadas diante da defesa. O Vitória pode se assemelhar ao Bahia com Goulart em alguns aspectos, caso Trellez esteja no time. No entanto, se Léo Gamalho estiver em campo, o Vitória terá um atacante que será capaz de manter a defesa do Bahia ocupada e desempenhar o papel de pivô.
O confronto, que será às 16h do próximo domingo (29), promete ser um grande duelo tático entre os técnicos das equipes que estarão à beira do campo.
