O Brasil encara o México nesta segunda-feira (2), em Samara, em busca de uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia.
A Seleção Brasileira não sabe o que é ficar de fora das quartas de final da Copa desde 1990, realizada na Itália, quando sucumbiu nas oitavas para a Argentina. Na ocasião, o time canarinho era comandado pelo técnico Sebastião Lazaroni.
O volante Casemiro pediu equilíbrio ao time diante do México. “Dentro de uma partida, vai ter momentos em que o México vai estar melhor, momentos em que o Brasil vai estar melhor. Diria que tem que juntar os dois, o coração e a cabeça. Vamos sofrer em alguns momentos, o México vai nos atacar. Temos que juntar os dois, ter um equilíbrio em campo”, afirmou.
Casemiro ainda pregou humildade no duelo e rechaçou qualquer tipo de favoritismo para a Seleção. “Camiseta não ganha jogo. Temos o exemplo da Alemanha. Com todos os jogadores que tem, todo o favoritismo, caiu na primeira fase. Estamos muito tranquilos. Todos os jogadores são de grande nível, de clubes sempre favoritos. Já estamos acostumados a essa pressão, a esse favoritismo que todo mundo fala. Nós temos sempre muito respeito, tranquilidade, humildade. Temos que jogar muito futebol para ganhar do México”, destacou.
O lateral-esquerdo Marcelo ficará como opção no banco de reservas. O jogador foi substituído no duelo com a Sérvia, na última quarta (27), logo nos minutos inicias por causa de dor na região lombar. O lateral voltou aos treinos no sábado (30), antevéspera do jogo diante do México. Diante disso, Tite preferiu não escalar o atleta.
“O técnico não pode colocar um jogador em uma situação dessas para enfrentamento. Ele veio para campo, quer participar, isso mostra sua responsabilidade, seu comprometimento com a equipe. É uma das lideranças. Eu disse isso a ele, porém o técnico não pode, em cima de 45 ou 60 minutos, colocá-lo em um jogo dessa característica. Não pagamos preço de saúde”, disse o treinador.
O México nunca venceu o Brasil em Copas. No entanto, o volante Andrés Guardado minimizou o fato e fala em “fazer história”. “Também nunca tínhamos vencido a Alemanha em um Mundial. Vamos nos agarrar a isso. Viemos fazer história. Tudo isso, no fim, é estatística. E estatística não joga”, pontuou.