Marta, a emblemática jogadora brasileira, expressou sua alegria com a eleição do Brasil como anfitrião da Copa do Mundo Feminina de 2027. Em um post no Instagram, ela destacou a importância desse evento para o país e expressou um desejo particular: que o jogo inaugural ocorra no Rio Grande do Sul, estado recentemente afetado por uma severa calamidade climática.
A proposta brasileira foi selecionada em detrimento da candidatura conjunta de Bélgica, Países Baixos e Alemanha durante um congresso da Fifa na Tailândia. “Fiquei muito feliz com a notícia e tenho certeza de que a Copa do Mundo Feminina de 2027 será um sucesso”, escreveu Marta, que aos 38 anos, ainda se mostra otimista com os desenvolvimentos futuros no futebol feminino.
No início de maio, o Rio Grande do Sul foi palco de intensas inundações, deixando um saldo trágico de 154 mortos e mais de meio milhão de pessoas desabrigadas. Marta, visivelmente comovida por essa situação, vê no futebol uma oportunidade para trazer esperança e alegria aos afetados.
A confirmação do Brasil como sede foi também comemorada pelo ministro dos Esportes, André Fufuca, que afirmou: “O Brasil está pronto para realizar uma Copa que também será de toda a América do Sul.” Ele salientou que o torneio será uma fonte de inspiração para futuras gerações e contribuirá significativamente para a promoção de inclusão, diversidade e igualdade no esporte.
Apesar de sua retirada planejada da seleção em 2024, Marta vê a organização deste torneio como uma realização de sonhos para muitas jovens brasileiras. “Jogar uma Copa do Mundo em casa é o sonho de tantas meninas no Brasil”, afirmou a jogadora em um vídeo divulgado pela equipe que liderou a candidatura brasileira.
Com a escolha, o estádio Fonte Nova, em Salvador, está programado para sediar seis partidas do mundial, fortalecendo ainda mais o papel do Brasil no cenário do futebol feminino internacional.