O Brasil está na frente na corrida para ser o anfitrião da primeira Copa do Mundo feminina na América do Sul. A FIFA, que revelará a sede oficial em 17 de maio na Tailândia, recentemente favoreceu a candidatura brasileira nas avaliações preliminares. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) alcançou uma pontuação de 4,0 em uma escala até 5, superando o trio Bélgica, Alemanha e Holanda, que ficou com 3,7.
Avaliação cuidadosa dos recursos
Na meticulosa análise da FIFA, foram considerados vários fatores essenciais desde estádios até infraestruturas para acomodações e centros de mídia. O Brasil destacou-se em quase todos os aspectos, com exceção das instalações e centros de mídia onde a nota foi ligeiramente inferior. Entre os estádios avaliados, a Arena Fonte Nova em Salvador, e outros como Mané-Garrincha, Beira-Rio e Arena de Pernambuco, receberam altas notas, mostrando o preparo do país para sediar eventos de grande porte.
O desejo de ser sub-sede
Vicente Neto, Diretor Geral da Sudesb, expressou entusiasmo sobre a possibilidade de a Bahia tornar-se uma sub-sede. “A candidatura foi muito bem recebida pela CBF, e mesmo preenchendo todos os requisitos exigidos deu bastante trabalho. Estamos confiantes e certos de que a Bahia será escolhida como uma das sub-sedes”, comentou Neto à reportagem do Portal A TARDE.
Avanços significativos no futebol feminino baiano
Além da expectativa pelo anúncio da sede da Copa do Mundo, a Bahia vive um momento de destaque no futebol feminino. A seleção brasileira feminina jogará um amistoso contra a Jamaica no dia 4 de junho em Salvador, como preparação para os Jogos Olímpicos de Paris, que começarão em 26 de julho. Ricardo Lima, Presidente da Federação Bahiana de Futebol, mostrou-se entusiasmado. “Estamos muito felizes com mais essa conquista para o futebol baiano e agradecidos à CBF pela escolha de Salvador como palco deste importante amistoso”, declarou.
Com a continuidade desse bom relacionamento com a CBF e o aperfeiçoamento de suas instalações esportivas, aumentam-se as expectativas do Brasil não só para sediar grandes eventos, mas também para fortalecer o seu papel no futebol feminino mundial.