O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, firmou sua posição a respeito do empresário John Textor, acionista majoritário do Botafogo, ao afirmar que qualquer diálogo entre ambos ocorrerá exclusivamente na esfera judicial. Essa decisão vem após Textor direcionar críticas à arbitragem e solicitar a renúncia de Rodrigues, situação que levou o presidente da CBF a tomar medidas legais contra o americano.
As tentativas de Textor de estabelecer uma conexão amigável com Rodrigues, segundo o jornalista André Rizek, não têm sido bem-sucedidas, mantendo o ambiente tenso. “Apesar dos esforços de Textor para suavizar as relações, Rodrigues permanece irredutível, negando-se a responder aos gestos de reconciliação do empresário. A única via de comunicação entre eles, conforme informações recebidas, será através do judiciário”, disse Rizek.
Contudo, esse imbróglio não influencia a representatividade do Botafogo junto à CBF. Rizek também comentou sobre as expectativas de Textor em relação ao possível arquivamento do processo criminal dirigido contra ele, algo que, ao que tudo indica, não ocorrerá.
Os embates de Textor com a direção da CBF tiveram um ponto alto durante uma transmissão ao vivo de um jogo entre Botafogo e Palmeiras em 2023, quando ele criticou abertamente a arbitragem e pediu a renuncia de Rodrigues. Além disso, Textor tem sido vocal em suas acusações de manipulação nos resultados do futebol brasileiro, chegando a mencionar que possui provas, embora, até o momento, tais evidências não tenham sido apresentadas.
Em uma medida talvez visando menor exposição, Textor recentemente excluiu sua conta no Twitter, anunciando que futuras declarações seriam feitas oficialmente através de um site. Com um julgamento pendente no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que pode resultar em uma suspensão de até um ano, caso não apresente as alegadas provas de manipulação, a situação de Textor segue indefinida e passível de severas consequências na esfera desportiva.