Desafio vira moda entre jogadores, mas é criticado por uso de papel higiênico

Em quarentena por causa da pandemia do novo coronavírus, jogadores de futebol espalhados pelo mundo passaram a fazer o “desafio do papel higiênico”. Os atletas fazem embaixadinhas com o rolo, publicam em suas redes sociais e desafiam outros jogadores. A moda pegou no início, e vários esportistas entraram na brincadeira. No entanto, a atitude passou a ser criticada e o atacante Marinho, do Santos, fez um desabafo.

Se quiser fazer embaixadinha, faz com a bola, velho. É futebol. Agora, fazer com papel higiênico? Depois vai limpar o negócio cheio de areia… Aí depois vai reclamar e parar no hospital. Então vamos nos conscientizar que desafio, pivete, é com a bola no pé. Isso aqui (papel higiênico) é para outra coisa”, falou o jogador, em vídeo publicado nas redes sociais.

Quem também usou o desafio do papel higiênico para pedir conscientização para as pessoas foi o atacante Bruno Henrique, do Flamengo. No vídeo publicado, o jogador passa álcool gel nas mãos, faz embaixadinha com uma bola e diz: “vamos nos prevenir, lave bem as mãos, passe álcool gel e, se possível, fique em casa”.

O volante Felipe Melo, do Palmeiras, deixou as embaixadinhas de lado e deu um carrinho em um rolo de papel higiênico. Na legenda do vídeo postado em suas redes sociais, o jogador escreveu: “Embaixadinhas? Não! Vamos dar um carrinho no coronavírus. Falando sério, siga à risca as orientações da OMS e dos órgãos de saúde responsáveis. Vamos juntos em uma árdua luta contra a ameaça invisível”.

Antes das ações criticando as embaixadinhas com papel higiênico, participaram do desafio diversos jogadores, como Alexandre Pato, Hudson, Valdívia, Leandro Castan, Cano, entre outros. Alexandre Pato chegou até a desafiar o inglês David Beckham e o italiano Fabio Cannavaro.

O desafio começou em outros países e não demorou a chegar no Brasil. Tinha o objetivo de mostrar que os jogadores estão em casa para evitar a contaminação e propagação do novo coronavírus. Porém, passou a ser criticado por usar papel higiênico para fazer as embaixadinhas em vez de uma bola de futebol.