No dia 24 de abril, marcou-se o aniversário de dois anos de um incidente que abalou o esporte brasileiro, especificamente o futebol baiano. O ônibus que transportava a equipe do Bahia para um jogo crucial contra o Sampaio Corrêa, válido pela Copa do Nordeste, foi atacado com rojões e artefatos explosivos. O confronto, que já prometia ser acirrado dentro das quatro linhas, ganhou contornos dramáticos ainda antes de começar.
Entre os membros da equipe, o goleiro Danilo Fernandes e o lateral-esquerdo Matheus Bahia sofreram ferimentos físicos no ataque. Danilo, em particular, enfrentou consequências graves, recebendo 20 pontos e enfrentando a possibilidade real de perda de visão, um fato que ressalta os riscos que os profissionais do esporte muitas vezes enfrentam fora do campo.
A investigação do incidente levou à identificação de quatro indivíduos associados à Torcida Organizada Bamor, apontados como responsáveis pelo ataque. Hugo Oliveira da Silva Santos, Janderson Santana Bispo, Marcelo Reis dos Santos Junior e Marcelino Ferreira Barreto Neto foram acusados de tentativa de homicídio, denunciados pelo Ministério Público em setembro, e estão respondendo em liberdade. A defesa alegou um gesto de incentivo ao time, uma interpretação controversa dada a gravidade dos atos.
Atualmente, o Tribunal de Justiça da Bahia revela que o processo está em fase de documentação, aguardando a citação dos acusados para que o rito processual prossiga. Uma etapa crítica que é acompanhada de perto por todos aqueles que buscam justiça e segurança no ambiente esportivo.
Enquanto o caminho da justiça se desenrola em passos burocráticos, os olhos se voltam também para o campo. O Bahia, com foco e determinação, prepara-se para enfrentar a Juazeirense na 8ª rodada do Campeonato Baiano, visando a classificação para as semifinais. O jogo está marcado para este domingo, às 16h, no estádio Adauto Moraes, um momento que traz à equipe uma oportunidade de olhar para frente, buscando superação e êxito dentro das linhas que demarcam o campo de jogo.
