Dona da festa, Cyborg precisa suar, mas nocauteia Lansberg em Brasília

Pelo sonho de fazer uma luta principal na maior organização de MMA do mundo, Cris Cyborg voltou a enfrentar uma atleta desconhecida do grande público e precisou passar por processo sacrificante de corte de peso. A semana foi intensa, recheada de dúvidas sobre se ela conseguiria alcançar a marca de 64kg, já que a companhia não tem a sua divisão de origem, que é a dos penas (até 66kg).

Neste sábado, uma imagem ainda pareceu mostrar que ela não atingiu. Nada que abalasse o fenômeno que é esta lutadora. Contra Lina Lansberg, ela voltou a não tomar conhecimento de sua adversária, assumiu a responsabilidade de carregar nas costas o UFC Brasília e não decepcionou. A brasileira venceu por nocaute técnico aos 2m29s do segundo round e fez a festa do público no ginásio Nilson Nelson.

Cyborg agora ostenta um cartel de 17 vitórias e uma derrota. No Ultimate, venceu pela segunda vez em duas atuações. E cada vez mais parece que se não existe a categoria de Cyborg no UFC, pior para o UFC. Após o triunfo, ela disse não pensar no título e voltou a afirmar que quer fazer superlutas.

Cris Cyborg aplica o ground and pound em
Lina Lansberg no UFC Brasília (Foto: Getty Images)

– A Lina é uma lutadora de muay thai, sabia que não tinha muito chão e que iria manter a luta em pé, então vim para levar a luta para o chão. Já tenho dois cinturões lá em casa e quero fazer superlutas para meus fãs – declarou.

Lansberg, que terminou com o olho esquerdo totalmente fechado pelos golpes recebidos, impressionou pela resistência. Aguentou o primeiro round, coisa que as quatro adversárias anteriores de Cyborg não conseguiram, mas não resistiu ao segundo. No fim, agradeceu à rival pela luta, mas mostrou-se desapontada com sua performance.

– Queria agradecer UFC pelo show incrível, achei que poderia ir um pouco melhor, mas ela é realmente muito dura, foi uma luta incrível. Obrigado, Cris.