Dorival Júnior não é mais o técnico da Seleção Brasileira. Após uma reunião nesta sexta-feira (28) com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, a decisão foi oficializada, marcando o fim de um ciclo que começou em janeiro de 2024.
A goleada por 4 a 1 sofrida para a Argentina na última terça-feira (25), no estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires, foi determinante para a demissão. Esse resultado aumentou a pressão sobre Dorival, que já vinha enfrentando críticas devido ao desempenho irregular da equipe nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Sob o comando de Dorival, a Seleção disputou 16 partidas, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas, marcando 25 gols e sofrendo 17. Além das Eliminatórias, o Brasil participou da Copa América de 2024, sendo eliminado nas quartas de final pelo Uruguai nos pênaltis, após um empate sem gols no tempo regulamentar.
Atualmente, a Seleção ocupa a quarta posição nas Eliminatórias, com 21 pontos, estando 10 pontos atrás da líder Argentina. Os seis primeiros colocados garantem vaga direta para o Mundial de 2026, enquanto o sétimo disputará uma repescagem.
Mesmo com a demissão, Dorival Júnior continuará recebendo seus salários até o término da Copa do Mundo de 2026, conforme previsto em contrato. O treinador tinha um custo mensal superior a R$ 1 milhão para a CBF.
A CBF ainda não definiu quem será o novo comandante da equipe. Especulações apontam para nomes como Jorge Jesus e Abel Ferreira como possíveis substitutos. O presidente Ednaldo Rodrigues, reeleito recentemente para comandar a CBF até 2030, será responsável por conduzir o processo de escolha do novo técnico.
A saída de Dorival Júnior marca o quarto treinador a deixar o comando da Seleção nos últimos três anos, evidenciando a instabilidade na busca por um líder que reconduza o Brasil ao protagonismo no cenário mundial.