Edilson é indiciado por quatro crimes em esquema de fraudes na loteria

O ex-jogador Edilson, conhecido como Capetinha, voltou a negar envolvimento no esquema de fraudes de pagamentos de prêmios das loterias da Caixa Econômica. Ele foi ouvido na sede da Polícia Federal de Goiânia por mais de três horas nesta segunda-feira (14).

Edílson falou com a imprensa ao encerrar o depoimento e disse ter a consciência tranquila. "Fiz o meu papel de cidadão. Fiz questão de vir a Goiânia para ajudar na investigação. Não ia deixar meu nome ser jogado no lixo", disse."Não tenho participação nenhuma nesse esquema. Às vezes, a gente sofre por ser uma pessoa famosa. Muita gente liga oferecendo coisas. Isso tudo é prejudicial a mim e à minha carreira. Tenho serviços prestados ao Brasil. Estou com a consciência tranquila", afirmou ainda, segundo o G1 GO.

O advogado Thiago Phileto disse que o cliente também vai esta semana à PF da Bahia. "Essa semana vamos à Polícia Federal da Bahia apresentar os extratos bancários dele.  Melhor pecar por excesso do que por falta", afirmou. Sobre as ligações que a PF teria gravadas com Edílson, o advogado afirmou que nada compromete seu cliente. "Tem uma ligação que ele recebeu, de Eduardo, mas nada que comprometa. Eduardo (Pereira dos Santos, um dos presos na operação) ligou para oferecer assessoria de imprensa e de imagem a ele, e isso nem chegou a acontecer. Edílson nem sabia do esquema, tomou um susto. Nunca imaginou que pudesse ter o nome dele associado a isso", disse.

Segundo a assessoria da PF, Edilson se apresentou voluntariamente acompanhado por dois advogados para prestar o depoimento. O ex-jogador foi ouvido pelo delegado Ricardo Mendes de Mesquita.