Depois de um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT-BA), o empresário do setor do agronegócio Adelar Eloi Lutz, que ordenou funcionárias a colocarem “o celular no sutiã” para filmarem o voto na urna eletrônica no momento das eleições, postou um vídeo nas suas redes sociais, onde pede desculpas pelo ocorrido.
Na última terça-feira (25), ele assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-BA), que está investigando o caso. Ele também terá que pagar uma indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 150 mil.
O propósito do ruralista, que atua no oeste da Bahia, era que as funcionárias provassem que votaram em Jair Messias Bolsonaro, conforme imposto por dele.
Na gravação publicada nesta quarta (26), ele afirma que o pedido feito aos seus funcionários não foi uma brincadeira, como tinha dito anteriormente.
“Bom dia a todos. Eu venho a público para esclarecer a toda a sociedade brasileira que assediar trabalhadores a votar ou deixar de votar em qualquer candidato é ilegal. Nenhum empregador pode interferir no livro exercício do voto. Minhas declarações anteriores devem ser desconsideradas. Não foi uma brincadeira e por isso me comprometi a me retratar e a indenizar a sociedade pela ilegalidade praticada”, reforçou.
Confira a retratação da íntegra: