A Operação Penalidade Máxima, que trouxe à tona a investigação de um potencial esquema de manipulação de resultados, está repercutindo no mundo do futebol brasileiro. A suspensão do contrato de Eduardo Bauermann pelo Santos, anunciada nesta terça-feira, é o último capítulo dessa saga.
Bauermann, que estava sendo treinado separado dos colegas de equipe no CT Rei Pelé, é acusado de ter aceitado um pagamento de R$ 50 mil para receber um cartão amarelo no jogo contra o Avaí, pela 36ª rodada do Brasileirão de 2022. No entanto, alega-se que o zagueiro não cumpriu esse acordo.
Para compensar a quadrilha, Bauermann teria então se oferecido para receber um cartão vermelho no jogo seguinte, contra o Botafogo, fora de casa. Este cartão vermelho, obtido por reclamação após o final do jogo, não foi contabilizado pelas casas de apostas, colocando o zagueiro em uma situação ainda mais delicada.
Além disso, a investigação sugere que Bauermann assumiu a dívida, concordando em pagar R$ 50 mil mensais aos apostadores até que o valor totalize R$ 1 milhão. Como garantia, o zagueiro teria prometido 15% de seus direitos. Até o momento, Bauermann não se manifestou ao MP-GO.
Esta situação é preocupante não só para o Santos, mas para o futebol brasileiro como um todo. A integridade do jogo está em questão e o impacto dessas alegações pode ser devastador.
Além de Bauermann, o STJD pediu a suspensão de vários outros jogadores citados na investigação: Moraes, Gabriel Tota, Paulo Miranda, Igor Cariús, Matheus, Fernando Neto e Kevin Lomónaco.
Aqui no ChicoSabeTudo, vamos continuar acompanhando de perto essa situação. Manteremos nossos leitores informados com as atualizações mais recentes à medida que surgirem. Este é um momento de incerteza para todos os envolvidos no futebol brasileiro e, enquanto jornalistas, temos o compromisso de trazer os fatos com precisão e integridade.