Em uma decisão recente, o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha negou os apelos contra a concessão de liberdade condicional de Daniel Alves, o ex-astro do futebol que havia sido preso sob acusação de estupro. Alves, que havia sido detido desde janeiro de 2023, foi liberado em 25 de março, após pagar uma fiança de um milhão de euros. Sua saída ocorre enquanto aguarda o julgamento dos recursos de sua condenação a quatro anos e meio de reclusão.
Essa decisão vem após o Ministério Público e a defesa da acusadora interporem recursos buscando revogar sua liberdade, alegando preocupações de que Alves pudesse tentar fugir. No entanto, os juízes ordenaram a retirada de seu passaporte e estabeleceram que ele deve comparecer semanalmente ao tribunal, como condições para sua liberdade condicional.
O caso remonta ao final de 2022, quando Alves foi acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona, após a Copa do Mundo do Catar. O tribunal também determinou que, após cumprir a pena, Alves será submetido a cinco anos de liberdade vigiada, será imposto a ele uma ordem de restrição de se aproximar da vítima por nove anos e meio e terá que pagar uma indenização de 150 mil euros.
A defesa de Alves, que já havia solicitado sua absolvição durante o julgamento, recorreu da sentença junto ao Ministério Público, que por sua vez, busca um aumento na pena imposta. O desfecho desses apelos ainda pode levar alguns meses para ser decidido.
Logo após sua prisão preventiva em janeiro de 2023, o Pumas, clube mexicano que Alves defendia na época, rescindiu seu contrato. Com a carreira do jogador em xeque, permanece incerto seu retorno aos gramados.
