Um ex-assistente pessoal do goleiro costarriquenho Keylor Navas, cujo vínculo com o Paris Saint-Germain está prestes a expirar, apresentou uma denúncia contra o atleta por alegadas práticas trabalhistas irregulares. Essa revelação veio à tona de uma fonte próxima ao caso.
O denunciante, um homem de 35 anos que trabalhou como assistente na residência de Navas e sua família por quase dois anos a partir de março de 2021, alega que o goleiro desrespeitou as leis trabalhistas francesas. Segundo os advogados Yassine Yakouti e Lola Dubois, que representam o ex-funcionário, “O senhor Navas cometeu claramente atos contrários a todas as regras do direito ao trabalho”, descrevendo as condições laborais de seu cliente como “uma forma de escravidão moderna”.
De acordo com as alegações, o ex-assistente nunca assinou um contrato formal e era obrigado a cumprir jornadas excessivas, violando as normas trabalhistas francesas. Além disso, ele afirma ter sido forçado a “dormir em um quarto sem ventilação e úmido, no qual também era obrigado a preparar suas refeições”.
Denúncia de porte de arma
Em um detalhe surpreendente, o ex-funcionário relatou que Navas, que anunciou sua saída do PSG no início de maio, o obrigou a portar uma arma para garantir a “segurança da família”.
