O ex-meio-campista do Barcelona, Arda Turan, enfrenta acusações graves após ter sido processado pelo antigo proprietário da mansão onde morou durante três anos. O motivo? Alegações de que Turan teria acumulado uma dívida de aluguel e deixado um rastro de destruição na propriedade, avaliada em impressionantes 18 milhões de euros (aproximadamente R$ 98 milhões). O proprietário busca uma compensação de 230 mil euros (em torno de R$ 1,2 milhão) pelos danos causados.
A situação veio à tona graças a uma matéria do “El periódico”, que detalhou os estragos encontrados no imóvel após uma inspeção: muros parcialmente derrubados, móveis e aparelhos eletrônicos quebrados, além de sinais de negligência na manutenção de diversas áreas da propriedade.
O relato do proprietário é ainda mais chocante. Segundo ele, Turan e seus amigos tinham o hábito de celebrar gols arremessando o controle remoto da TV na piscina, em gestos de euforia que resultavam em controles, no valor de mil euros, submersos. “Uns 10 ou 15”, estimou o proprietário, que também apontou danos consideráveis por marcas de queimadura de cigarro espalhadas pela residência, incluindo nos móveis.
A luxuosa mansão, que conta com sete quartos, nove banheiros, sala de cinema, piscina com borda infinita e um quarto exclusivo para golfe virtual, foi o cenário de momentos de ostentação e agora, de controvérsia legal. A celebração da assinatura de contrato por Turan, que ecoou os cantos de “Barça, Barça, Barça!” pela residência, hoje contrasta com o silêncio das disputas judiciais.
O processo contra Turan permanece pendente na Justiça de Barcelona. Desde que deixou o clube catalão em 2020 e encerrou sua carreira nos gramados em 2022, Turan assumiu o papel de treinador no Eyüpspor, clube da segunda divisão turca, marcando uma nova fase em sua trajetória no futebol.