O ex-jogador Carlos Alberto encontra-se no centro das atenções não por gols marcantes, mas por enfrentar acusações sérias devido a sua conduta em um condomínio na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Entre 2019 e 2023, foi relatado um total de mais de 50 incidentes envolvendo Carlos Alberto, incluindo acusações de lesão corporal, ameaças e comportamento inadequado na presença de vizinhos e funcionários. O montante em multas aplicadas pelo condomínio já ultrapassa os R$20 mil, segundo processos judiciais.
Os registros dos episódios mostram acusações variadas que incluem, desde ameaças verbais a atos de vandalismo. Em uma ocasião notória, foi relatado que o ex-atleta confrontou os porteiros, gritando e fazendo graves ameaças de violência se sua noiva entrasse no condomínio sem a sua permissão. Além disso, foi acusado de arremessar objetos pelas janelas e de violência física, como o ato de danificar um carro, chutando e quebrando os seus retrovisores — um momento que foi capturado em vídeo e ganhou repercussão nas redes sociais.
Relatórios escritos por funcionários refletem o clima de tensão instaurado, com um dos porteiros expressando em documento à mão o medo de intervir diante das queixas contra Carlos Alberto. Neste contexto conturbado, os moradores buscam medidas legais contra o ex-jogador, solicitando, inclusive, prisão simples, numa tentativa de restaurar a paz e a ordem no local.
Esses incidentes levantam importantes questões sobre o comportamento fora de campo de figuras esportivas e a influência que essas têm sobre seus admiradores e as comunidades em que vivem. A trajetória de Carlos Alberto, agora marcada por controvérsias legais, desencadeia um debate necessário sobre responsabilidade e conduta ética, trazendo à tona o impacto significativo de ações individuais no coletivo.