Na recente entrevista concedida ao Podcast BN na Bola, Ademar Lemos, figura prévia na presidência do Vitória, trouxe à tona o período conturbado sob o comando de Ivã de Almeida no ano de 2017. Lemos detalhou um cenário de decisões administrativas questionáveis, apontando um desembolso de R$ 42 milhões em apenas seis meses de gestão.
Durante o diálogo, Lemos, que também é empresário, ressaltou os impactos significativos de tal administração para as finanças do clube. “Com essa quantia, 137 pessoas foram incorporadas ao quadro do clube, muitas das quais sem atribuições claras, causando um grande prejuízo ao Vitória,” explicou ele. Sua associação com Almeida foi brevemente rompida, em menos de três semanas após o início da gestão, devido a discordâncias nas decisões tomadas.
Mesmo diante desses desafios financeiros e administrativos, o Vitória conseguiu esquivar-se do rebaixamento naquele ano. No entanto, as repercussões da gestão anterior e a pressão resultaram na renúncia de Ivã de Almeida, que apresentou uma carta abdicando de sua posição.
O episódio ilustra uma fração do turbilhão vivido pelo clube naquele período, conforme relatado por Lemos em seu depoimento ao BN na Bola, destacando as dificuldades enfrentadas pelo Vitória e as consequências de decisões gerenciais equivocadas, cujos efeitos, segundo ele, ainda são sentidos.