Na emocionante tarde de quinta-feira na Neo Química Arena, o Corinthians firmou sua vitória contra a Ferroviária, consolidando mais um passo importante no cenário do futebol feminino. Após o confronto, a atacante do Timão, Gabi Portilho, compartilhou suas reflexões sobre a realidade do futebol feminino no país durante uma entrevista concedida ao canal Sportv.
Gabi Portilho, cuja atuação vem sendo decisiva para o time, abordou a questão dos horários de jogos e a necessidade de maior valorização da modalidade. A jogadora exprimiu seu desapontamento com a programação do jogo, que poderia, conforme sua visão, ser agendado para um horário que possibilitasse maior público na arena, ressaltando não só a força do Corinthians, mas enaltecendo o futebol feminino como um todo no Brasil.
“Não é fácil, são muitas adversidades. E é aquilo que a gente sempre vem batendo na tecla: futebol feminino não é um favor. Hoje, um jogo como esse, a rivalidade é muito grande, poderia ter sido um jogo um pouco mais tarde para lotar a Neo Química Arena. Porque isso não valoriza somente o Corinthians Futebol Feminino, mas sim o futebol feminino brasileiro. As coisas não podem ser como vêm acontecendo, está sendo vergonhoso. Está triste tudo o que a gente está vivendo”, criticou Gabi.
O fervor e dedicação de Portilho e suas companheiras de equipe não será deixado de lado, já que o próximo desafio já está marcado, colocando o Corinthians frente a frente com o Cruzeiro na final da Supercopa Feminina, neste domingo. O confronto não é apenas um jogo, mas uma oportunidade para destacar a importância do apoio e do investimento no futebol feminino, visando não só a igualdade de condições mas também o reconhecimento merecido por estas atletas dedicadas e talentosas.
A manifestação de Gabi Portilho ressoa como um chamado à reflexão e ação por parte dos organizadores, patrocinadores e torcedores, sublinhando que além da paixão, o esporte requer respeito às atletas e à modalidade que, a cada jogo, provam seu valor e lugar no esporte nacional e mundial.
