A polonesa Iga Swiatek, atual líder do ranking mundial, exibiu sua supremacia no saibro parisiense ao conquistar seu quarto título em Roland Garros. Na final deste sábado, 8, ela derrotou a italiana Jasmine Paolini com um contundente 2 sets a 0, parciais de 6-2 e 6-1, em apenas uma hora e oito minutos na quadra Philippe Chatrier.
Com essa vitória arrebatadora, Swiatek ergue pela quarta vez a icônica Copa Suzanne Lenglen, após seus triunfos em 2020, 2022 e 2023. Aos 23 anos, a tenista polonesa continua a forjar sua lenda no tênis, somando agora cinco títulos de Grand Slam, incluindo o US Open de 2022.
O encantamento com Roland Garros
Foi no saibro parisiense que Swiatek conquistou sua primeira glória em um Grand Slam, com sua surpreendente vitória em 2020. “É incrível estar aqui de novo, eu amo este lugar. Todo ano sonho em estar aqui”, declarou a polonesa durante a cerimônia de premiação.
Com seus quatro títulos em Roland Garros, Swiatek passou a figurar entre os maiores campeões do torneio na era aberta (desde 1968), ficando atrás apenas do espanhol Rafael Nadal (14), da americana Chris Evert (7), da alemã Steffi Graf (6) e do sueco Bjorn Börg (6).
Dominância incontestável na temporada de saibro
A polonesa dominou a temporada de saibro neste ano, vencendo os torneios WTA 1000 de Madri e Roma, além de Roland Garros, os três principais eventos da superfície. Esse feito impressionante não era alcançado desde 2013, quando a americana Serena Williams conseguiu a mesma façanha.
Swiatek não deu chances à sua adversária na final. Após ficar em desvantagem por 2-1 no início do primeiro set, ela venceu 10 games consecutivos, fechando a parcial inicial em 6-2 e abrindo uma vantagem de 5-0 no segundo set.
- Paolini, de 1,62m, viveu a melhor temporada de sua carreira e, pela primeira vez, passou da segunda rodada em Roland Garros.
- Apesar de ter vencido seu “game de honra”, a italiana nada pôde fazer contra a superioridade da número 1 do mundo, que fechou o set final em 6-1.
“Só posso te dar os parabéns, Iga. Acho que jogar aqui contra você é o desafio mais difícil deste esporte”, reconheceu Paolini após a partida.
A única dificuldade enfrentada por Swiatek nesta edição de Roland Garros foi na segunda rodada, contra a japonesa Naomi Osaka, ex-número 1 do mundo, quando precisou salvar um match point. “Houve um momento em que cheguei a estar fora. Foi um torneio muito emocionante”, admitiu a polonesa.
Enquanto Paolini não conseguiu dar à Itália um segundo título feminino em Roland Garros após a surpreendente vitória de Francesca Schiavone em 2010, sua jornada no torneio ainda não terminou. No domingo, ela disputa a final das duplas femininas ao lado de sua compatriota Sara Errani, enfrentando a dupla formada pela americana Coco Gauff e a tcheca Katerina Siniakova.