Na análise de Raimundo Viana, que esteve à frente do Vitória entre 2015 e 2016, a instabilidade política vivida pelo clube tem graves repercussões em suas operações, especialmente no que se refere às contratações e captação de patrocínios. Segundo Viana, a constante mudança na liderança do clube torna o ambiente desfavorável tanto para atletas quanto para investidores, os quais buscam segurança e estabilidade em suas associações.
Viana destaca que a falta de uma gestão estável afasta potenciais jogadores e investimentos. “Ninguém quer vir jogar num clube que se muda de presidente com frequência”, afirmou, evidenciando a relação direta entre a gestão instável e a dificuldade em atrair talentos e recursos financeiros.
Além disso, sublinhou a importância do prestígio para as empresas que consideram vincular sua imagem a um clube, argumentando que nenhuma empresa deseja associar-se a uma organização percebida como falida ou sem crédito no mercado.
Desde a saída de Viana, outros presidentes como Ivã de Almeida, Ricardo David e Paulo Carneiro assumiram e deixaram o cargo, marcando um período de constantes trocas no comando, e reforçando os desafios enfrentados pelo clube em prover uma gestão contínua e confiável. A situação enfatiza a necessidade de estabilidade e gestão estratégica para que o Vitória possa superar os desafios operacionais e financeiros enfrentados.
