O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, foi condenado a quatro anos de prisão pelos crimes cometidos na época em que presidia a entidade, entre 2012 e 2015. A decisão é da juíza Pamela Chen, da Corte Federal do Brooklyn, no Distrito Leste de Nova York.
Vale lembrar que em dezembro de 2017, José Maria Marin foi considerado, na mesma corte, culpado de seis dos sete crimes pelos quais foi acusado pela promotoria da Justiça americana. Segundo o GloboEsporte.com, os crimes são: organização criminosa (1x), fraude bancária (3x) e lavagem de dinheiro (2x). Ligados a Copa Libertadores da América, Copa do Brasil e Copa América. O cartola foi absolvido de acusação de lavagem de dinheiro relativa à Copa do Brasil.
O ex-presidente da CONMEBOL e da Associação Paraguaia de Futebol, Juan Angel Napout, também foi condenado por organização criminosa e fraude bancária. Ambos estão presos na penitenciária MDC no Brooklyn, famosa pelas más condições dadas aos prisioneiros.
De acordo com a promotoria, o brasileiro recebeu ao todo 6,5 milhões de dólares de propina de empresas de marketing esportivo para assinar contratos de direitos de comerciais de competições de futebol na América do Sul.
A defesa de Marin argumentou que deveria ter sido considerado tempo em que o ex-presidente da CBF ficou preso, por isso, pediram a liberação imediata dele.
A investigação se tornou pública em maio de 2015, quando Marin e mais cinco dirigentes do futebol de outros países foram presos na Suíça. O cartola aceitou ser extraditado para os Estados Unidos e ficou até dezembro de 2017 em prisão domiciliar, em seu apartamento de luxo, no prédio Trump Tower, em uma das áreas mais caras de Nova York.