Esportes
‘Maldição dos campeões’ assombra Alemanha em duelo contra a Suécia
Já na segunda rodada do Grupo F da Copa do Mundo de 2018, a seleção da Alemanha, campeã da Copa no Brasil em 2014, com direito a um massacre de 7 a 1 sobre o anfitrião Brasil na semi, terá que passar pela primeira final nesta edição do Mundial. No décimo dia de Copa, os alemães encaram a Suéciatentando evitar o que pode ser uma eliminação frustrante e histórica. A partida começa às 15h (de Brasília), no Estádio Fisht, em Sochi.
Após a inesperada derrota na estreia para o México por 1 a 0, a situação da Alemanha é delicada no Grupo F. Tudo piorou com a vitória da Suécia sobre a Coreia do Sul por 1 a 0. Ainda sem pontuar, um empate pode complicar muito a situação dos alemães, já que México e Suécia entrariam na última rodada precisando de um empate em confronto entre eles para avançarem às oitavas de final. Caso sejam derrotados pela Suécia neste sábado, os atuais campeões da competição podem ser eliminados com uma rodada de antecedência.
A Alemanha tem 18 aparições na história das Copas e nunca caiu na primeira fase da competição, mas, apesar do retrospecto em Mundiais trazer otimismo, outro dado traz preocupações. O time precisa evitar a ‘maldição dos campeões’ – em três das últimas quatro edições do torneio, a seleção que foi campeã mundial na edição anterior caiu na fase de grupos da Copa seguinte. Aconteceu com a França em 2002, Itália em 2010 e Espanha em 2014.
A circunstância do jogo contra a Suécia deve ser similar à da estreia contra o México, ou seja, os alemães irão encontrar uma defesa fechada, compacta, tentando arrancar um empate de qualquer maneira. A diferença deve ser na parte ofensiva, pois os suecos não tem tantas peças perigosas no ataque como os mexicanos, e um excesso de passividade pode ser um erro crucial contra a seleção alemã.
A principal tarefa da Alemanha será furar o bloqueio defensivo da Suécia, algo com que os alemães estão acostumados, já que a maioria das seleções os enfrentam espremidos no campo de defesa, esperando por uma chance de atacar. Para passar pela Suécia, o time alemão conta com peças conhecidas e experientes do futebol mundial, como Thomas Müller, do Bayern de Munique, Mesut Özil, do Arsenal, e Toni Kroos, do Real Madrid – todos remanescentes do título de 2014 -, somados à juventude dos talentosos Timo Werner, do RB Leipzig, e Julian Draxler, do Paris Saint Germain.
Na corda bamba, os alemães ainda precisam evitar algo raro que ocorreu durante a estreia contra o México: o descontrole emocional. O mundo está acostumado a ver a seleção alemã sempre com frieza, trabalhando a bola com paciência, mesmo em situações adversas, mas não foi o caso contra os mexicanos. Passes e chutes forçados, erros displicentes e faltas evidenciando uma clara frustração com o andamento da partida. Neste sábado, desde o apito inicial, o relógio jogará contra a equipe comandada pelo técnico Joachim Löw, que não tem margens de erro em sua primeira final de 2018.
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