O mandante da chacina que deixou seis mortos em Lauro de Freitas, na Bahia, foi condenado a 75 anos de prisão na quinta-feira (17). O crime ocorreu em 2019 ficou conhecido como “chacina de Portão”.
Entre as vítimas estão uma criança de 12 anos, um adolescente de 15 anos e dois jovens de 19 e 23 anos. Além deles, mais duas pessoas, de 35 e 36 anos, foram mortas a tiros. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), nenhum dos mortos tinha envolvimento com atividades criminosas.
O mandante do massacre foi identificado como Cláudio de Jesus Soares. De acordo com o MP-BA, ele era líder do tráfico de drogas de uma facção e comandou a chacina de dentro do Complexo Penitenciário da Mata Escura, onde estava cumprindo pena por outro crime.
O crime pretendia assustar os moradores do bairro, Cláudio de Jesus Soares convocou três homens e dois adolescentes. Eles roubaram um carro e foram até a área conhecida como “Pé Preto”, onde mataram a primeira vítima. Os cinco suspeitos foram até a rua da Boca da Mata e mataram outras cinco pessoas a tiros.
Cláudio foi condenado a 12 anos e 6 meses de prisão por cada um dos homicídios, classificados como dolosos qualificados. Três dos cinco suspeitos que atiraram nas vítimas foram mortos em confronto com a polícia no dia seguinte ao massacre. O quarto suspeito, cujo nome não foi revelado, foi preso em 2020, em Lauro de Freitas.