Na última quarta-feira (20) a Fifa reduziu pela metade a suspenção do atacante peruano Paolo Guerrero, pelo caso de doping. Com isso, o jogador terá condições de atuar na Copa do Mundo da Rússia, que será disputada no meio do ano de 2018. Porém, apesar dessa redução da suspensão, o jogador afirmou em entrevista à ‘Reuters TV’ que ainda não está satisfeito com a decisão, por considerar ter sido vítima de uma ‘injustiça’.
“Obviamente não estou aliviado, para mim é importante continuar provando a minha inocência. Ainda me sinto indignado porque eu nem deveria estar passando por isso, acho que houve um pouco de injustiça. Não fico tranquilo agora que reduziram a pena, vou continuar lutando e demonstrando a minha inocência”, declarou.
Aos 33 anos, Guerrero foi punido pelo comitê disciplinar da Fifa no início de dezembro devido a um teste antidoping que deu positivo para a substância benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, após partida pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo contra a Argentina, disputada no mês de outubro.
De acordo com o próprio Guerrero, o resultado positivo no exame foi consequência de contaminação cruzada. “Isso já está claríssimo, pela quantidade tão baixa que saiu no doping”.
O advogado do atacante do Flamengo, Pedro Fida, disse que buscará a absolvição completa do jogador junto ao Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça.
