Lionel Messi, astro do futebol e jogador do Paris Saint-Germain, enfrenta uma situação complicada após uma viagem não autorizada à Arábia Saudita. O clube francês decidiu suspender o craque argentino por duas semanas, o que o impede de participar de treinos e jogos. Além disso, a suspensão traz um impacto significativo no salário de Messi, que deixará de receber 50% dos aproximadamente R$ 17 milhões que ganha mensalmente no PSG.
A viagem ocorreu na última segunda-feira, sem a devida autorização do clube. A diretoria do PSG, liderada pelo presidente Nasser al-Khelaïfi, reagiu mal à atitude de Messi, especialmente por conta da relação conturbada entre a Arábia Saudita e o Catar, país proprietário do clube francês. A suspensão tem efeito imediato e já afeta a participação do jogador nos próximos compromissos do time.
Essa decisão evidencia a nova política desportiva implementada pelo presidente al-Khelaïfi, que busca mostrar que nenhum jogador está acima da instituição. Segundo o L’Équipe, outros atletas e membros da comissão técnica, como o treinador Christophe Galtier e o diretor Luis Campos, também se mostraram incomodados com a atitude de Messi.
A situação delicada contribui para o afastamento entre Messi e o PSG. A imprensa francesa afirma que o clube não pretende renovar o contrato com o argentino, que se encerra em junho deste ano. O futuro de Messi ainda é incerto, mas seu nome já foi vinculado a um possível interesse do Al-Hilal, que estaria disposto a pagar 400 milhões de euros por ano.
Messi, que também é embaixador do turismo na Arábia Saudita, já havia cancelado duas vezes a viagem ao país devido a resultados negativos do PSG. O jogador só estará disponível novamente na 36ª rodada, quando o clube enfrentará o Auxerre. Atualmente, o Paris Saint-Germain lidera o Campeonato Francês com 75 pontos, cinco a mais que o segundo colocado, Olympique de Marselha.
