Com uma trajetória marcada por conquistas dentro e fora das quatro linhas, o emblemático zagueiro Amaral, apelidado de “Feijão”, faleceu nesta sexta-feira, 31 de março, em São Paulo, aos 69 anos. A triste notícia foi compartilhada pelo Guarani Futebol Clube, agremiação que revelou o talentoso defensor para os gramados.
“Nosso ídolo Amaral nos deixou nesta sexta-feira, mas estará para sempre eternizado no coração da família bugrina e dos amantes do futebol, sobretudo os que tiveram a sorte de vê-lo desfilar em campo”, destacou a equipe campineira em nota de pesar.
Trajetória brilhante
Nascido em Campinas, Amaral vestiu a camisa alviverde do Guarani entre 1971 e 1978, período em que se consagrou como ídolo incontestável da torcida. Posteriormente, brilhou sob os holofotes do Corinthians, onde atuou até 1981, antes de uma breve passagem pelo Santos.
A carreira do zagueiro também foi marcada por experiências no futebol mexicano, onde defendeu as camisas do América-MEX e Leones Negros. Após seu retorno ao Brasil, Amaral atuou pelo Blumenau e encerrou sua trajetória profissional vestindo as cores da Caldense.
Protagonista no cenário internacional
Um dos momentos de maior destaque na carreira de Amaral ocorreu quando ele foi convocado pelo técnico Cláudio Coutinho para defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1978. O zagueiro foi titular absoluto ao lado de Oscar durante toda a campanha, compartilhando o campo com craques como Zico, Rivellino, Roberto Dinamite e Toninho Cerezo. Naquela ocasião, a equipe canarinho conquistou a terceira colocação no torneio.
Defendendo a camisa verde e amarela, Amaral disputou um total de 40 partidas, incluindo amistosos, Copa América, Eliminatórias da Copa do Mundo e, evidentemente, a própria Copa do Mundo de 1978.