Na manhã da última sexta-feira (23), os muros do Estádio Nilton Santos, conhecido reduto do Botafogo, foram alvo de pichações, evidenciando o descontentamento de parte da torcida com os rumos recentes do clube. O episódio ocorre em um momento delicado para o time, que enfrenta desafios tanto dentro quanto fora de campo.
Um dos focos de descontentamento manifestado foi direcionado a Tiquinho Soares, atacante do time, que não converteu um pênalti crucial durante o confronto contra o Aurora, válido pela Copa Libertadores. O atleta tornou-se alvo de críticas pela torcida, que expressou sua insatisfação através das pichações. Dentre as mensagens deixadas, destacam-se termos como “pipoqueiro”, além de exigências para que o jogador deixe a equipe. A insatisfação não poupou o restante do elenco, descrito nas pichações como “sem sangue” e “covarde”.
A reação dos torcedores adiciona uma camada de pressão sobre o Botafogo e sua comissão técnica, que se preparam para uma partida decisiva. O time tem um compromisso marcado contra o Audax, no próprio Estádio Nilton Santos, às 16h do próximo sábado, em jogo válido pela décima rodada do Campeonato Carioca. A vitória é essencial para a equipe, que busca assegurar sua continuidade na competição e, possivelmente, acalmar os ânimos exacerbados de parte de sua torcida.