Pandemia do coronavírus faz produtos das Olimpíadas ficarem estocados na prateleiras

São mascotes de pelúcia, chaveiros, camisetas, canecas… É longa a lista dos tradicionais produtos oficiais das Olimpíadas de Tóquio. Por causa da pandemia do coronavírus e do adiamento dos Jogos para 2021, as mercadorias estão estocadas nas prateleiras das dezenas de lojas oficiais espelhadas pelo Japão.

A baixa procura pelos itens têm preocupado o Comitê Organizador, que espera arrecadar U$ 100 milhões (mais de R$ 570 mi) com a venda de 5.500 produtos licenciados. A loja online de Tóquio 2020 continua funcionando, mas sem grande demanda.

Curiosamente, alguns especialistas acreditam que os produtos licenciados podem ganhar maior valor caso as Olimpíadas sejam canceladas. Essa hipótese ganha força com a incerteza da pandemia do coronavírus – é preciso que a doença esteja controlado no mundo inteiro para os Jogos serem realizados com segurança. Aí as mercadorias dos Jogos passariam a ser mais valorizadas por colecionadores.

– Se não houver Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, o valor das mercadorias já criadas para 2020 aumentará e aumentará ainda mais rapidamente se o produto existente for removido do varejo – disse David Carter, professor de negócios esportivos da Universidade do Sul da Califórnia, em entrevista à agência de notícias “AP”.

Apesar de os Jogos terem sido adiados para 2021, os produtos licenciados continuam com o slogan Tóquio 2020. A decisão pela manutenção da marca evitou que toneladas de mercadorias fossem descartadas.