Se antes o grupo de trabalho de Tite tinha “carta branca” para definições, o mesmo não ocorrerá no próximo ciclo de trabalho – até a Copa de 2022, no Catar. Internamente, há quem defenda uma cobrança maior e menos autonomia à comissão técnica.
O principal alvo é o coordenador de seleções, Edu Gaspar. Livre para comandar o trabalho na diretoria de seleções até a Copa de 2018, o profissional será fiscalizado de perto pela cúpula da entidade.O resultado aquém do esperado no Mundial da Rússia motivou tais decisões.
A confederação aguarda Tite nesta semana para bater o martelo sobre a renovação e colocar os pontos na mesa. O contrato atual vai até 31 de julho – uma definição sobre a continuidade do treinador no cargo ocorrerá antes disso.
Contando com o clamor popular no início do trabalho, Tite terá que encarar rejeições externas e internas no início do próximo ciclo. A falta de um resultado expressivo na Copa do Mundo potencializou as cobranças nos corredores da confederação.
Após período de descanso, a seleção brasileira voltará a campo no início de setembro – amistosos nos dias 7 e 11, nos Estados Unidos. E as mudanças de Tite na lista de 23 convocados não serão os únicos assuntos a movimentar os bastidores da lista de convocados. Os debates das discussões nos corredores do resort de Sochi – concentração da seleção na Rússia – começam a pipocar.