O embate entre Sevilla e Getafe, finalizado com a vitória do Sevilla por 1 a 0, graças a um gol precoce de Sergio Ramos, teve sua trajetória manchada por eventos lamentáveis. Um dos pontos críticos do jogo foi o episódio de racismo enfrentado por Marcos Acuña, lateral do Sevilla, provocando a interrupção temporária da partida.
O árbitro Javier Iglesias Villanueva relatou no relatório oficial do jogo que, aos 68 minutos, foi obrigado a parar o jogo devido a insultos racistas contra Acuña, vindos da torcida do Getafe. Expressões depreciativas como “Acuña mono” e “Acuña vienes del mono” foram ouvidas, vindas especificamente da área central atrás da posição do segundo assistente.
Villanueva explicou que, seguindo o protocolo para tais incidências, o sistema de som do estádio foi utilizado para anunciar o ocorrido, não retomando o jogo até que a situação fosse controlada, o que levou cerca de dois minutos e meio.
A equipe do Sevilla recorreu às redes sociais para expressar sua condenação ao racismo sofrido por Acuña e sua equipe técnica, reiterando a inaceitabilidade de insultos racistas e xenófobos no esporte.
Em um incidente paralelo de racismo, no mesmo dia, durante um jogo da terceira divisão entre Sestao River e Rayo Majadahonda, o goleiro senegalês do Rayo Majadahonda, Cheikh Sarr, confrontou um torcedor após ser alvo de insultos racistas, resultando em sua expulsão e na suspensão do jogo. O Rayo Majadahonda declarou nas redes sociais que não toleraria insultos de natureza racista, solidarizando-se com seu jogador.
Estes incidentes destacam uma desafiadora realidade de racismo no futebol, enfatizando a necessidade urgente de medidas mais eficazes para combater esta praga no esporte.
