O lendário treinador Carlo Ancelotti, mestre da tática no comando do gigante espanhol Real Madrid, deixou claro que os merengues não estarão presentes no novo modelo do renomado Mundial de Clubes da FIFA. Em uma entrevista franca ao conceituado jornal Il Giornale, o estrategista italiano explicou que a recusa em participar está intrinsecamente ligada à inaceitável compensação financeira oferecida pela entidade máxima do futebol mundial.
Com palavras contundentes, Ancelotti revelou: “O Real Madrid não irá ao Mundial de Clubes. A FIFA pode esquecer isso. Jogadores de futebol e clubes não participarão desse torneio. Um único jogo do Madrid vale 20 milhões, e a FIFA quer nos dar esse valor para todo o torneio. Negativo. Assim como nós, vários clubes vão rejeitar o convite”.
O cerne da questão reside no fato de que a FIFA teria prometido um valor fixo inferior ao que o clube merengue gastaria para manter a equipe nos Estados Unidos durante um mês, período estimado para a realização do torneio reformulado. Vozes autorizadas do emblema madrilenho ratificaram as palavras contundentes do treinador à imprensa local, como o jornal AS, reforçando que “Ancelotti fala em nome do clube” e classificando o novo Mundial de Clubes como “um torneio fantasma”.
Essa insatisfação generalizada nos bastidores do futebol mundial evidencia os desafios que o projeto de reforma do Mundial de Clubes da FIFA, com 32 equipes e previsão de estreia em 2025, enfrenta em meio a um possível aumento do congestionamento do calendário.