O Flamengo recebeu uma multa de 60 mil dólares – R$ 341 mil na cotação atual – da Conmebol por confusões na final da Recopa Sul-Americana, no último dia 26 de fevereiro, no Maracanã. Tal valor será debitado da cota de TV da qual o clube tem direito.
O Rubro-negro foi julgado pela reclamação do presidente Rodolfo Landim ao mandatário da Conmebol, Alejandro Dominguez, quando William Arão foi expulso. De acordo com a entidade sul-americana, a revolta do cartola inflamou a torcida que se encontrava próxima à Tribuna de Honra e deixou o dirigente máximo do continente em risco. A situação incomodou bastante a cúpula da confederação.
“O presidente do Flamengo mirou para a tribuna de honra, aonde se encontrava o presidente de Conmebol, Alejandro Dominguez pronunciando palavras como se pedisse una resposta ao presidente pelo que aconteceu no momento da expulsão (de Arão) com a arbitragem. Isso provocou una revolta entre os outros torcedores, que também começaram a acusar o presidente e a dirigir-se a ele com palavras ofensivas. Isso causou preocupação pela integridade física do presidente e dos membros da Conmebol que estavam presentes e, a partir deste momento, o presidente se retirou de seu assento e se dirigiu ao interior da tribuna, aonde acompanhou o resto da partida pela televisão”, informou a Conmebol em sua decisão.
O clube ainda respondeu pela expulsão de um gandula – responsabilidade do Flamengo – que atrasou a reposição da bola, insultos de dirigentes direcionados ao juiz e bandeiras no intervalo e por uma reclamação do diretor de comunicação do clube, Bernardo Monteiro, a um funcionário da Conmebol por não ter credencial, o que gerou confusão no estacionamento do Maracanã, na área de desembarque do ônibus dos jogadores – e acesso aos vestiários.