A coleção de relógios do lendário piloto Michael Schumacher, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1, foi leiloada em Genebra, Suíça, nesta terça-feira, arrecadando impressionantes US$ 4,25 milhões (R$ 21,8 milhões). Grande apreciador de relógios, Schumacher não aparece em público desde o grave acidente de esqui que sofreu em dezembro de 2013.
Entre os itens vendidos pela renomada casa Christie’s, destacaram-se dois presentes exclusivos de Jean Todt, então diretor da Ferrari, que celebravam os triunfos de Schumacher na escuderia. Um dos modelos, um Vagabondage da marca F.P. Journe, que exalta os sete títulos de F1 do piloto, alcançou 1.646.700 dólares (R$ 8,5 milhões).
A família Schumacher também disponibilizou uma coleção completa de cinco relógios da série Rutenhium de F.P. Journe, com caixas gravadas com o nome do piloto. Esta série rara foi adquirida por um único comprador por 1,8 milhão de dólares (R$ 9,2 milhões).
Remi Guillemin, especialista de relógios da Christie’s, expressou gratidão aos consignadores e à família Schumacher pela confiança na venda desses preciosos itens. “Vimos uma forte participação global, com destaque para a América”, declarou Guillemin.
Curiosamente, o item mais caro do leilão não pertencia a Schumacher. Tratava-se de um raro relógio Patek Philippe de 1948, um dos apenas 58 fabricados em ouro rosado, com esfera rosada e indicadores de dias e meses em espanhol, voltado originalmente ao mercado latino-americano. Este peça foi vendida por 2.711.500 dólares (R$ 13,9 milhões).
Os altos valores e o interesse global nos itens leiloados reiteram a relevância histórica e o legado duradouro de Michael Schumacher no mundo do automobilismo e além.
