A Seleção Brasileira Olímpica de Futebol enfrentou a Venezuela no estádio Brígido Iriarte, em Caracas, e saiu com um triunfo de 2 a 1. No entanto, o jogo do último dia 8 foi ofuscado por um lamentável incidente de racismo. Durante o embate, torcedores no local direcionaram gestos e imitações depreciativas a Douglas Ramos, que se encontrava nas arquibancadas para apoiar seu filho, Endrick, atacante da equipe brasileira.
O episódio de discriminação racial veio à tona quando Endrick utilizou suas redes sociais para expor a situação, ainda que o vídeo em questão tenha sido removido posteriormente. Em resposta ao ocorrido, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) expressou seu repúdio por meio de uma nota oficial. O documento detalhou que, informado sobre o incidente, o chefe da delegação brasileira na Venezuela, Daniel Vasconcelos, em representação do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, manifestou solidariedade ao jogador e seus familiares.
Além das preocupações extracampo, a equipe olímpica continua sua campanha rumo aos Jogos de Paris-2024. Com o próximo compromisso marcado contra a Argentina, a seleção brasileira se encontra em posição favorável para garantir sua classificação. Uma vitória nesta partida assegura sua passagem, enquanto um empate também poderá ser suficiente, dependendo do resultado do confronto entre Paraguai e Venezuela.
Este incidente reacende a discussão sobre racismo no esporte, ressaltando a necessidade de medidas mais efetivas para erradicar qualquer forma de discriminação dentro e fora dos gramados.
