Técnico do Bahia destaca falta de eficiência e falha coletiva em revés

Para o técnico Enderson Moreira, faltou eficiência ao Bahia na derrota por 1 a 0 diante do Internacional na noite desta quarta-feira (22), na Arena Fonte Nova, pelo Brasileirão. Após a partida, o comandante tricolor destacou as oportunidades da equipe e afirmou que a postura defensiva do adversário gaúcho também acabou atrapalhando o Esquadrão de Aço, que deu fim a uma sequência de oito jogos sem perder.

“Talvez tenha faltado não só sorte, mas eficiência. Tivemos boas oportunidades e a gente não acabou conseguindo. Infelizmente, para todo mundo, não conseguimos manter essa sequência grande de invencibilidade. Merecíamos um resultado diferente. O Internacional, após o gol, jogou na intermediária defensiva, isso criou dificuldades porque eles são muito competentes. Buscamos o gol durante todo o jogo, no segundo tempo volume maior, criando e infelizmente saindo derrotados. Vamos levantar a cabeça, a gente não pode entusiasmar com os resultados positivos e não podemos lamentar demais os resultados ruins. O time tem demonstrado vontade, o Internacional tem uma competição e estávamos em três até semana passada. Estamos fazendo jogos de qualidade, com merecimento de resultados melhores, vamos seguir firmes porque as coisas vão acontecer de forma positiva”, declarou.

De acordo com Enderson, uma sequência de falhas culminou no único gol da partida, marcado pelo meio-campista Patrick. Enderson acredita que a equipe não teve atenção no lance que deu o triunfo ao colorado.

“Sempre vejo no contexto. Tivemos vários fatores que influenciaram no lance. Já dei uma olhada e a gente só pega o último. O jogador deu passe sem ser pressionado, poderíamos cobrir melhor, o Anderson acabou saindo antes, mas a gente não toma o gol só por uma falha. Foi uma sequência de falhas. Temos conversado, conscientizando como tem que ser. Fomos dispersos e estamos pagando o preço por isso”, apontou.

Ainda segundo Enderson, os acréscimos de quatro minutos apontados pelo árbitro Rodrigo D’Alonso Ferreira não foram suficientes.

“Falei com o árbitro que os acréscimos foram menores do que a gente previa. O Internacional teve jogador caído, seis substituições, quatro minutos é pouco. Queria ver se a gente tivesse vencendo no Sul quantos minutos seriam dado. Quero que as coisas prevaleçam para os dois lados. Não vou discutir interpretação, mas uma coisa é você ter certeza das paralisações. Tem seis árbitros, mas fazer o quê?”, finalizou.

 

O Bahia volta a jogar no próximo sábado (25), às 16h, contra o Santos, na Vila Belmiro