Após ver o Vasco sofrer o terceiro gol da goleada por 4 a 0 diante do Cruzeiro, na noite da última quarta-feira (2), no estádio de São Januário, pela Copa Libertadores da América, torcedores do clube carioca entraram em confronto com a Polícia Militar. O árbitro Anderson Daronco paralisou a partida por seis minutos até que os ânimos foram controlados. O torcedor Yan Leonardo Farias Martins foi detido e encaminhado para a Central de Garantias Norte, na Cidade da Polícias. Ele foi quem começou a briga. Integrante da organizada "Tulipas Vascaínas", Yan deixou o Juizado Especial Criminal (Jecrim) algemado e com a camisa suja de sangue.
Aos 32 minutos do primeiro tempo, Sassá balançou as redes. Quatro minutos depois, torcedores xingaram o presidente vascaíno Alexandre Campello, chamaram o time de "sem vergonha" e gritou o nome de Julio Brant, conselheiro e perdedor da última eleição presidencial do clube no início deste ano. Os policiais chegaram até a arquibancada atrás do gol e entraram em conflito. Gás de pimenta foi utilizado na confusão. Após a briga, torcedores vaiaram o time e xingaram também o técnico Zé Ricardo na saída do campo para o intervalo do jogo. No final do segundo tempo, aos 40 minutos, uma nova confusão surgiu. A polícia entrou novamente em ação e os ânimos foram controlados.
A derrota diante do Cruzeiro causou a eliminação do Vasco da Libertadores. O clube carioca é o lanterna do Grupo 5 com apenas dois pontos. Já o time mineiro, assumiu a liderança com oito, mesma pontuação do Racing, que ainda entra em campo nesta quinta (3) para receber o Universidad de Chile, em Avellaneda, na Argentina.
