Durante os tensos acréscimos do encontro no estádio São Januário, o zagueiro Camutanga foi protagonista de um incidente grave, confirmado pela análise do árbitro de vídeo (VAR) na última partida entre Vasco e Vitória. Nos minutos finais, ao 47º minuto, o defensor foi flagrado desferindo um golpe no rosto do meia Praxedes, do Vasco, levando à sua expulsão imediata após a intervenção do VAR.
A comunicação entre o VAR e o árbitro Raphael Claus foi crucial para esclarecer a ação, que foi julgada como uma “conduta violenta”, desencadeada sem qualquer envolvimento na jogada corrente. “Teve um soco na cara lá… Cartão vermelho para o número 13”, determinou o árbitro de vídeo após revisão das imagens que mostravam claramente o impacto entre o braço de Camutanga e o rosto de Praxedes.
Paralelamente, outra polêmica surgiu ainda na primeira etapa do jogo, envolvendo um possível pênalti cometido pelo zagueiro Reynaldo contra o volante Galdames, do Vasco. O VAR revisou o lance e concluiu que, apesar do contato inicial, a ação foi considerada acidental e dentro das normas da disputa, optando assim por não marcar a penalidade.
Este resultado não altera a complicada situação do Vitória no Campeonato Brasileiro, que se encontra na 18ª posição com apenas um ponto após cinco rodadas. O time tem a chance de buscar a recuperação em casa, no Barradão, no próximo sábado, 18, quando enfrentará o Atlético Goianiense.
Os incidentes levantam questões sobre a disciplina e os impactos das decisões do VAR no andamento da competição, sinalizando que cada jogo tem potencial tanto para redenção quanto para controvérsia.
